sábado, maio 31, 2008

Risco coletivo

Viajar de ônibus entre São Paulo e as cidades do Vale do Paraíba não é mais a calmaria que era antigamente. 
 
As coisas mudaram tanto nesse sentido que dá até calafrios pensar em ir para a São Paulo nos ônibus da Pássaro Marron.

 
Nesta semana, precisei resolver um problema de ordem pessoal em São Paulo e embarquei no ônibus das seis horas com o coração na mão por causa dos assaltos que têm ocorrido com freqüência cada vez maior.

 
No retorno (só que na linha São Paulo - Taubaté) o meu receio era o mesmo. Cada vez que o ônibus parava para o embarque ou desmbarque de um passageiro, enchia-me de paúra.
Graças a Deus, consegui chegar ao meu destino sã e salva, mas não foi isso o que aconteceu com alguns passageiros que embarcaram de São Paulo para São José dos Campos e Taubaté, nas últimas três semanas.

 
Segundo informações colhidas pela imprensa regional, já são três casos de assaltos nas últimas duas semanas, tendo um deles resultado na morte do passageiro João Alexandre de Almeida Guilherme, de Taubaté.


Onde é que esse mundo vai parar?
Não basta apenas preencher uma ficha com o seu nome e RG ao embarcar no ônibus. As empresas responsáveis pelo transporte interestadual devem criar mecanismos de proteção aos seus passageiros. É preciso que haja uma ação mais enérgica por parte de quem gerencia esse tipo de serviço.

 
Se nenhuma atitude for tomada, o movimento de passageiros nesses ônibus vai cair sensivelmente. E espero que caia mesmo se nada for feito.

 
Afinal, a população não pode mais correr risco coletivo ao viajar nos ônibus que fazem a ligação entre a região e a capital paulista.

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