segunda-feira, junho 16, 2008

Conexão

Centenário da Imigração Japonesa

Há exatos 100 anos, o navio Kassato Maru trazia os primeiros imigrantes japoneses ao Brasil.

Os japoneses que aqui aportaram escolheram o nosso país para fixar raízes e fazer perpetuar o seu espírito de luta, trabalho, dignidade e a valorização da família.

Um século após a chegada dos irmãos japoneses, o Brasil todo se imbui no espírito de comemoração ao legado nipônico em terras tupiniquins.

Em Pindamonhangaba, a prefeitura municipal, a câmara de vereadores e a Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira realizam uma série de atividades para lembrar a data histórica.

Entre os presentes que serão oferecidos aos japoneses e descendentes que vivem em Pindamonhangaba, os destaques vão para a sessão solene comemorativa ao centenário da imigração, a entrega da praça do Imigrante Japonês, exposições diversas e a entrega de honrarias.

Justa homenagem

Na opinião do presidente da Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Pindamonhangaba, Kiyohiko Maruyama, a realização da solenidade é uma justa homenagem que o povo brasileiro presta aos imigrantes que aqui aportaram há 100 anos.

Sobretudo porque os japoneses iniciaram suas atividades no setor agrícola e, com muita obstinação e luta, passaram a exercer outras atividades de fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do Brasil.

Família Yassuda

A família Yassuda foi a primeira a chegar ao Brasil. O patriarca Rioyti Yassuda chegou ao nosso país dois anos antes de o navio Kassato Maru aportar em Santos.

Cumprindo uma missão do governo japonês, Yassuda veio ao Brasil para levantar informações que, mais tarde, seriam decisivas para o início da imigração japonesa em terras tupiniquins.

Após conhecer praticamente todo o país e cumprir sua tarefa, Yassuda escolheu Pindamonhangaba para morar e, juntamente com os outros japoneses que aqui chegaram, colaborou imensamente para o crescimento e desenvolvimento econômico da cidade.

Atualmente, o município possui cerca de 180 famílias japonesas, que dão o seu suor, seja nas atividades agrícolas, na área do comércio ou mesmo na indústria.

Vacinação não cumpre meta

A campanha de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) marcou o último sábado em todo o Brasil. Infelizmente, a meta para imunização de 95% das crianças entre um e cinco anos não foi atingida em grande parte do país.

Em Pindamonhangaba, a campanha ficou a cargo da secretaria de Saúde e Promoção Social, que imunizou cerca de 10 mil crianças, mas tinha como meta 12 mil.

Em decorrência disso, a vacinação deve ser prorrogada por mais 15 dias, ou até que o índice necessário seja alcançado.

Postos de portas abertas

Devido à prorrogação, a secretaria de Saúde e Promoção Social informa que os postos continuam de portas abertas para completar o processo de imunização.

Quem ainda não levou seus filhos para tomar as gotinhas da Sabin deve procurar o posto médico mais próximo, das 7 às 17 horas.

É importante deixar claro que, mesmo erradicada do país, a paralisia infantil ainda afeta muitas crianças pelo mundo. Portanto, se as crianças brasileiras estiverem imunizadas, não correm riscos de adquirir a doença de quem chegar ao Brasil sendo portador do problema.

Não se esqueçam: a gotinha, além de salvar vidas, é gratuita. Por isso, é sempre bom ter em mente que a vacinação é fundamental.

Ajop

A Ajop (Associação dos Jornalistas de Pindamonhangaba) está sendo reativada. O objetivo dos trabalhos de retomada, que foram iniciados no último dia 13, é fortalecer a classe dos jornalistas na cidade, inclusive sob o aspecto da geração de empregos.

Com a presença dos jornalistas Aércio Muassab, Glória Barros, Aline Bernardes, Daniela Bairros, João Paulo Ouverney, João Carlos Ribeiro Salgado, Marcelo Santos e esta colunista, foi realizada a primeira reunião.

O grupo voltará a se encontrar no próximo dia 26, às 19h30, na câmara de vereadores. Na pauta de discussões, a criação de mecanismos para ampliar a participação de jornalistas nos poderes Executivo, Legislativo e nas principais empresas da cidade.

Conscientização

Para que se consiga a efetiva participação da classe nesses órgãos, urge a realização de um árduo trabalho de conscientização sobre a importância do profissional de jornalismo não só nos veículos de comunicação como na área de comunicação das empresas.

Acredito que uma empresa (seja ela pública ou privada) que contrata um jornalista tem uma excelente arma nas mãos.

E, quando digo arma, faço-o no bom sentido. O jornalista é importante para traçar planos de comunicação, divulgar as atividades da empresa junto aos órgãos de comunicação e, muitas vezes, ajudar os dirigentes dessas empresas a tomar decisões acertadas nos momentos de crise.

Bom seria se todos soubessem disso...

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