sexta-feira, setembro 29, 2006

Paulo Carvalho fala sobre arquitetura, paisagismo e arborização

Projetar para atender as expectativas de seus clientes. Essa é a filosofia de trabalho do arquiteto Paulo Eduardo Carvalho, de Pindamonhangaba, que possui obras na região do Vale do Paraíba e de vários pontos do Brasil.
Entre as obras que executou alguns dos destaques são o gerenciamento do Shopping São Conrado Fashion Mall no Rio de Janeiro, a reforma da fachada do Aeroporto Santos Dumont (RJ), Loteamento Industrial e Comercial Jathay, indústrias em Pindamonhangaba, Taubaté, além de outros trabalhos no Rio, São Paulo e Brasília.
No mercado desde 1980, Paulo Carvalho falou ao Village News sobre as obras que tem projetado, sobre paisagismo, arborização e fez uma análise do estilo arquitetônico encontrado nas ruas de Pindamonhangaba.

1) Há quanto tempo o senhor atua no mercado de arquitetura?
Atuo no mercado como arquiteto há 26 anos, desde 1980 até a presente data e pretendo continuar no mercado ainda por muitos anos, porque a experiência torna a criatividade cada vez mais fértil.

2) Além de obras em Pindamonhangaba, quais as cidades em que o senhor atua?
Atualmente além de Pindamonhangaba estou desenvolvendo projetos em Taubaté, Porto Seguro e Rio de Janeiro. No entanto já executei projetos no Rio de Janeiro em diversas lojas e residências de loteamentos, em Tangará da Serra (MT) com estruturas de fazendas, residências em Porto Seguro, Cabo Frio, Teresópolis e em diversos outros lugares.

3) Quais os projetos de maior relevância que o senhor já executou?
Sendo os projetos únicos, considero todos de muita relevância, cada um com sua particularidade, no entanto destaco: o gerenciamento do Shopping São Conrado Fashion Mall no Rio de Janeiro, a reforma da fachada do Aeroporto Santos Dumont no RJ, Loteamento Industrial e Comercial Jathay, e muitas industrias em Pinda e Taubaté, tais como Embras.net, Total Lubrificantes (Elf), Expert do Brasil, Linpac Pisani, Dumafer, Sourcetech, Oversound, Brasbar, Fabinject, Aroma & Arte, Fábrica Conquista, Vinícola Pampas Gaúcha, Lojas Márcia Pinheiro no Rio e em Brasília.

4) Onde estão localizados os seus principais clientes?
Em Pindamonhangaba, Taubaté, São Paulo e Rio de Janeiro.

5) Olhando as fotos de seus projetos, percebemos que há certa distinção entre as obras residenciais e as industriais. Como o senhor definiria o seu estilo de projetar edificações?
A função principal do arquiteto é a de organizar os espaços solicitados pelo cliente, dentro da observância das normas e técnicas modernas de construção, visando rapidez e redução de custo, tudo isso deve estar alinhado a plasticidade e conforto da obra, seja ela industrial ou residencial.
No caso dos projetos industriais é fundamental o conhecimento do sistema de trabalho, cujo foco da empresa acompanha a economia do país, além de conhecimento de logística e armazenagem. Portanto meu estilo de projetar é o de atender as expectativas do cliente.

6) Como profissional atuante em Pindamonhangaba, como o senhor avalia o estilo arquitetônico de nossa cidade?
Pindamonhangaba é uma miscigenação de estilos que vem desde o período colonial com a preservação de alguns prédios tombados pelo patrimônio, até a moderna arquitetura projetada por diversos profissionais, com características diferentes desde as mais arrojadas, às mais simples.
Todo estilo arquitetônico acompanha uma tendência de moda que se altera conforme a época, mas penso que há uma harmonia arquitetônica na cidade.

7) Com relação à arborização em Pinda, o senhor acredita que a quantidade de árvores existentes é suficiente sob o ponto de vista paisagístico? E sob a ótica dos benefícios que as árvores trazem para os moradores, como sombra e melhoria do ar? Embora a atual administração esteja fazendo um trabalho de arborização de bom nível na cidade, ainda não é suficiente. É preciso maior conscientização da população sobre a necessidade de conservação das árvores existentes e participação efetiva no plantio de pelo menos uma árvore em frente de suas casas, terrenos ou estabelecimentos comerciais, melhorando a qualidade do ar e a paisagem da cidade.

8) Virou "febre" nas TVs por assinatura e agora também nas abertas a exibição de programas onde grandes equipes fazem verdadeiras transformações em residências. Na visão do senhor, como arquiteto, o que é mais trabalhoso, reaproveitar uma estrutura já existente e até danificada, como acontece nesses programas, ou partir do zero, quando se constrói uma obra nova? Com certeza é bem mais trabalhoso partir de um espaço e estrutura pré-definidos do que desenvolver um projeto novo, muito embora a gratificação pelo resultado seja a mesma, pois considero o desafio de interpretar a proposta do cliente e desenvolver o projeto até sua inteira satisfação dentro do que é possível, o objetivo principal, seja em um projeto novo ou de reforma.

Este material foi publicado pelo jornal Village News

Um comentário:

Anônimo disse...

[[[(7) Com relação à arborização em Pinda, o senhor acredita que a quantidade de árvores existentes é suficiente sob o ponto de vista paisagístico? E sob a ótica dos benefícios que as árvores trazem para os moradores, como sombra e melhoria do ar? Embora a atual administração esteja fazendo um trabalho de arborização de bom nível na cidade, ainda não é suficiente.]]] Com licença eng° Paulo Carvalho mas esta sua resposta carece de fundamento. Convido-o a ver minha coleção de fotos de árvores derrubadas ou com podas radicais destinadas a extirpá-las. Isto não é trabalho de bom nível e sim um péssimo exemplo à nossa juventude.
Atenciosamente, Sérgio.

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