O Brasil até poderia ter vencido o jogo, se o técnico ousasse um pouco mais e fizesse a troca de algumas peças no meio de campo.
A questão, aqui, não pode ser meramente técnica ou tática, mas de estratégia.
E, quando uso essa palavra, não refiro-me à partida propriamente, mas a um País que está prestes a sediar uma Copa do Mundo.
O resultado magro, muito criticado pela torcida, pode ser o prenúncio do que vem aí pela frente, não em termos do desempenho do Brasil como equipe, mas enquanto país sede.
Se o time de Mano Menezes até agora não conseguiu um resultado positivo enquanto jogou com uma seleção Top 20 do mundo, o mesmo pode acontecer com a Copa 2014.
Mesmo com o ministro Orlando Silva insistindo em dizer que as obras estão dentro do prazo, salta aos olhos nus a falta de preparo para o cumprimento do cronograma.
Infelizmente, já dá até para imaginar o fiasco em que se transformará esse megaevento no País.
Somando-se isso aos escândalos protagonizados pelos brasileiros que ocupam cargos de destaque na FIFA, dá para imaginar que, mesmo com falta de estrutura adequada, a Copa vai acontecer aqui, sim, e, a exemplo dos Jogos Pan-Americanos de 2007, o retorno dos investimentos não será repassado a quem, de fato merece.
A logomarca do Mundial 2014 é, sem dúvida, a iconografia disso tudo.


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