quarta-feira, abril 02, 2008

Ambulatórios devem melhorar atendimento na região



Sandra Tutihashi: ambulatórios serão implantados em breve


Desde o final do ano passado, com a implantação do Pacto pela Saúde pela Secretaria de Estado da Saúde, algumas mudanças estão sendo implementadas no setor para a melhoria e agilidade do atendimento.

Uma das transformações planejadas na região do Vale do Paraíba é a implantação de quatro Ambulatórios de Especialidades Médicas nas micro-regiões de Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos e Litoral Norte.

De acordo com a diretora técnica responsável pelo Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte, Sandra Maria Carneiro Tutihashi, as ações para a implementação das quatro unidades já foram iniciadas, o que vai permitir que os usuários das 39 cidades supervisionadas pela Diretoria Regional de Saúde contem com atendimento médico especializado, exames e procedimentos de média complexidade, com mais qualidade e agilidade.

Em pelo menos dois desses pólos, o início do atendimento deve acontecer a partir do segundo semestre. Sandra informou que os preparativos estão mais adiantados nas regiões de São José dos Campos e Litoral. No pólo de Guaratinguetá, cuja base será o município de Lorena, o levantamento das necessidades dos municípios está sendo realizado e, em Taubaté, o mesmo trabalho acontece, mas a implantação depende da definição de um local físico.

A proposta da Secretaria de Saúde é que esses ambulatórios ajudem a solucionar a espera pela realização de exames de média complexidade, hoje em torno de três a seis meses. “O paciente fará o exame que for determinado e solicitado no prazo de três a, no máximo, cinco dias. Vai ser um salto em qualidade, com garantia de eficácia, que com certeza vai melhorar a assistência que a gente presta a nossa população”, afirma a diretora.

Para se chegar à fórmula do ambulatório, foi verificado que os procedimentos mais comuns nos municípios estão relacionados ao encaminhamento para clínicas de especialidades. “Então, o paciente passa pelo atendimento na clínica básica e precisa ser encaminhado. Naqueles municípios que já têm alguma especialidade, a gente até consegue dar o atendimento da consulta mais rápido. Depois ele dá uma emperrada grande no exame de diagnose”, explica.

A idéia é que o paciente seja encaminhado ao Ambulatório de Especialidades pelo próprio município, que é o responsável pelo atendimento primário, ou seja, clínica médica, pediatria e ginecologia.

O agendamento do atendimento no ambulatório ser feito on line pelo próprio município, por meio de um sistema que interliga as secretarias municipais de saúde da região à diretoria regional de saúde.
Essa nova metodologia, conforme explicou Sandra, vai acabar com a burocracia e o uso de papéis, poupando tempo dos usuários e possibilitando que os municípios invistam no atendimento primário.

Hospital Regional

Aliás, com a melhoria do atendimento primário, Sandra Tutihashi acredita que será possível melhorar os indicadores da saúde na região, como a mortalidade infantil, que é mais alta do que em outras regiões do estado, através da ampliação da assistência às gestantes, melhores condições de parto e ampliação nos leitos de UTI neonatal.


Apesar dessas necessidades, Sandra diz que o estado avançou muito na questão da referência nas últimas gestões. Isso foi possível graças à implantação de hospitais para procedimentos de média e alta complexidade. Cada região recebeu um hospital e, no caso do Vale do Paraíba, o Hospital Regional “fez uma diferença enorme no contexto regional da saúde”, segundo ela.

Não é a toa que, hoje, o HR é considerado a porta de entrada para todos os traumas da região. O hospital é referência em trauma, na realização de tratamentos oncológicos (ambulatorial, cirurgia e quimioterapia, sendo que a radioterapia retornará em maio, após a troca de equipamentos), cardiologia, nefrologia (prevenção e assistência) e vários tipos de cirurgias, como vasculares e ortopédicas.

Hoje são disponibilizados 31 leitos de UTI adulto aos pacientes da região. Além disso, o estabelecimento está se preparando para ser a referência no Vale em transplante renal e trauma pediátrico. Outra novidade que está sendo preparada, de acordo com Sandra, é a implantação de novos leitos de UTI: seis de neonatal, quatro para a pediatria e um de isolamento.

E, para conter a demanda, existem os convênios com os hospitais de retaguarda de vários municípios da região e as clínicas especializadas em nefrologia, localizadas em Cruzeiro, Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos, Jacareí e Pindamonhangaba. Gestão de saúde Sandra diz que o Estado funciona como um gestor na da área de saúde, para garantir que o sistema funcione como um todo.

Por isso, o papel dela é estar junto de cada secretário municipal de saúde para conhecer as necessidades e demandas. “Isso que vai permitir que o Estado conheça as necessidades de ampliar os serviços, de novos investimentos e de fazer novas parcerias. Essa é a proposta do estado hoje. Mas, para isso, é preciso conhecer a realidade da região como um todo na saúde.

E, através dessa política, fica mais fácil de fazer um planejamento”, destaca. E, nesse sentido, o trabalho de Sandra é bastante árduo. Isso porque, a partir do início do ano passado, a região, que contava com duas diretorias de saúde, foi unificada em apenas uma: a DRS XVII. A Diretoria Regional de Saúde hoje está centralizada em Taubaté e responde por 39 municípios do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte.

Dessa maneira, todos os programas implementados pela DRS dependem de um minucioso trabalho de levantamento de dados, cruzamento de estatísticas e planejamento de ações, baseados nas necessidades dos usuários espalhados por todas essas cidades.

Raio-x
Os quatro Ambulatórios de Especialidades da região:


- Região de São José dos Campos – vai compreender oito municípios e terá São José como município-sede. Todo o mapeamento das necessidades regionais foi feito e a implantação está em fase de licitação do mobiliário e equipamentos. Trabalho deve ser iniciado no segundo semestre

- Região do Litoral Norte – vai abranger quatro municípios e terá Caraguatatuba como município-sede. Está na mesma situação da região de São José, devendo iniciar os trabalhos no segundo semestre

- Região de Guaratinguetá – abrange 17 municípios e terá Lorena como município-sede. Trabalho de levantamento das necessidades da região já foi iniciado

- Região de Taubaté - compreendendo 10 municípios, mas sede ainda não foi definida. Trabalho de levantamento também já começou

3 comentários:

Anônimo disse...

Como posso pedir-lhe mais detalhes? needda post Grande saiba mais ...

Anônimo disse...

A incompetente retornou.
Depois do Litoral Norte, Taubaté e agora Pinda.
Tipo barato de gestor que derruba tudo pra trazer a corja conivente e corrupta.

Anônimo disse...

A incompetente retornou.
Depois do Litoral Norte, Taubaté e agora Pinda.
Tipo barato de gestor que derruba tudo pra trazer a corja conivente e corrupta.

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