sexta-feira, abril 01, 2011

Acarajé

A orla da praia de Piatã é urbanizada até mais do que eu esperava.
Saí para conhecer já era noite, mas apesar da ausência da luz do dia alguns detalhes não me passaram despercebidamente. A orla é heterogênea.
Há famílias, casais gay e heterossexuais, homens à procura e mulheres vendendo o corpo. Na caminhada pela avenida vejo que estou ficando cada vez mais perto de duas prostitutas. Nada contra o ofício, mas
decido dar meia volta.
Ando mais 400 metros e vejo outra dupla. Repito o movimento para retroceder, retornando ao hotel.


Volto a dizer que não tenho nada contra quem vende o corpo, mas saí de perto para evitar ser confundida com alguma delas.
No retorno, paro em uma barraca de acarajé. Afinal, havia decidido dar uma volta para comer alguma coisa. Na verdade. Algo típico. E o que eu idealizada estava bem em frente ao hotel; uma barraquinha de acarajé.
Assim como o mar visto de cima do avião, nunca comi nada parecido...

Nenhum comentário:

Powered By Blogger