quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Que coisa feia, Pinda...

Mais uma vez Pindamonhangaba ocupa as manchetes dos jornais por barbaridades.
Assassinatos brutais, que ocorrem isolada e corriqueiramente, mas chegam a ganhar audiência nacional, e denúncias de corrupção fazem parte do universo da cidade.

No caso das possíveis irregularidades envolvendo cargos de confiança da atual administração e a empresa que distribuía a merenda escolar, a situação é antiga.

As denúncias ventilam nos bastidores da política local desde o primeiro mandato do atual prefeito e sempre o legislativo pareceu fazer vista grossa.

Não gosto muito de falar sobre o posicionamento dos edis por razões óbvias. Trabalhei quase oito anos na comunicação da Câmara e lá construí algumas amizades. Mas, nesse caso, devo expressar o que penso.

Agora que o prefeito não concorre mais à reeleição e começam a se formar grupos interessados em compor para as eleições municipais que se avizinham, surge até gente interessada em ocupar o poder antes da hora.

Sob o ponto de vista ético e moral, trata-se de uma grande covardia.

Reconheço que o atual prefeito não tem habilidade política, embora venha construindo isso com o tempo e com alguns articuladores que hoje integram as frentes de governo. Mas, é claro, ele não merece esse bombardeio todo.

Está quase que no apagar das luzes do mandato. E, se há fumaça, o caso deveria ter sido investigado pelo legislativo já no primeiro mandato. E, infelizmente não o foi porque o alcaide ainda tinha poder de fogo nas urnas e grandes chances de reeleição, à época.

Em função do meu trabalho, passo mais tempo fora do que aqui; só que, quando saio às ruas, o burburinho é imenso quanto às denúncias e já se fala até na cassação do prefeito.

Mas tenham certeza... Isso só está acontecendo porque 2012 está logo aí e será ano eleitoral.

E, se o assunto é eleição, podem esperar que Pindamonhangaba não elegerá nenhum representante na Câmara Federal ou à Assembleia Legislativa, em 2014.

Reflexo da falta de união entre a classe política e, por que não, o oposto do que o atual governador, que começou por aqui, conseguiu fazer com tanta maestria lá pelos idos da década de 1980.

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